Quatro atitudes da Igreja diante da inequívoca volta de Jesus - 2Pedro 3:11-13
2PEDRO
3:11-13.
11Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário
que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, 12esperando o
dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos
pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor.13Todavia, de acordo
com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça.
I.
INTRODUÇÃO
O texto em apreço, especialmente os
versos 11 e 12, nos expõe a seguinte verdade: diante da realidade da volta de
Jesus, devemos viver em santidade e piedade (v.11), esperando e apressando a volta de
Jesus (v.12).
Portanto,
estes versículos estão requerendo quatro atitudes da Igreja, uma vez que a
volta de Jesus é certa. As quatro atitudes são: 1) Santidade, 2) Piedade, 3)
Esperança e 4) Evangelismo.
1.
Santidade e Piedade – “... vivam de
maneira santa e piedosa... v.11”
1.1. Santidade: Talvez
a melhor forma de entendermos o conceito bíblico de santidade é começar
refletindo sobre o que não é santidade.
1.1.1 Santidade não é isolamento (Mt
5:14-16): É
bem verdade que a palavra santidade significa separação. Porém, esta palavra,
isolada do seu real contexto cristão, pode gerar uma conduta anticristã na
igreja de Cristo, por incrível que pareça. Podemos verificar isso na própria
história da igreja. O historiador Geoffrey Blainey diz:
Em
320, porém, um número crescente de cristãos eremitas habitava regiões isoladas
da Síria ou vilarejos abandonados perto do rio Nilo. Muitos viviam sós, em
cabanas simples. Nos domingos eles se reuniam a outros eremitas para rezar. Em
seguida, retornavam a suas moradias com chão de terra batida.[1]
Há
algo de louvável na atitude dos monges. Refiro-me apenas ao desejo que tinham
de viverem separados do pecado. Porém, para alcançar este fim, cometeram o erro
de separarem-se dos pecadores. Procedendo de tal forma, agiram de maneira
anticristã, pois Cristo não fez isso. Ele estava sempre no meio dos pecadores,
rodeado por eles. Junto dos intocáveis, dos excluídos, e nas maiores festas de
Jerusalém, nas maiores concentrações de pessoas, lá estava Jesus. O Senhor não
precisava isolar-se do mundo para ser santo. Sua santidade o separava do
pecado, e não do pecador. Esta foi sua missão. Ele veio buscar e salvar o que
se havia perdido (Lc 19:10). Para isso o Pai o enviou. E desta
mesma forma Ele nos enviou (Jo 17:18). Nosso chamado é para estarmos junto
dos pecadores, sem contudo nos contaminarmos com o pecado. Devemos ser sal fora
do saleiro e luz no meio das trevas (Mt 5:13-16).
1.1.2 Santidade não é superioridade (2Tm
2:15): Há
quem tenha o péssimo comportamento religioso de achar-se mais santo, mais justo
e mais sublime do que os outros. Paulo disse a Timóteo: “Procure apresentar-te a Deus aprovado...”, e não aos homens. Não
devemos exibir nossa santidade aos homens, com a intensão de que eles olhem
para nós e nos admirem por nossa justiça. Os fariseus dos tempos de Jesus já
cometeram esse erro, e foram duramente censurados por Jesus por causa disso.
Oravam nas praças e deixavam o semblante abatido quando estavam jejuando para
que todos vissem o quanto se sacrificavam por Deus. Jesus não quer isso de nós.
Ele quer que entremos no nosso quarto e fechemos a porta para orarmos em
secreto a Deus (Mt 6:5-6). Ele quer que o que a mão direita fizer
seja desconhecido da esquerda. O que fazemos ou deixamos de fazer por amor a
Deus deve ficar, sempre que possível, no secreto do nosso relacionamento com
Deus. Nossa recompensa deve vir do Senhor e não dos homens. Devemos amar a
glória de Deus e não a glória dos homens.
1.1.3 Santidade não é perfeição (1Jo
1:10; 2:1): Infelizmente,
a nossa atual condição de santidade não é uma condição de perfeição.
Gostaríamos de viver em tal estado. Gostaríamos de ter a certeza de que nunca
mais, até o fim da nossa vida, cometeremos qualquer pecado. Mas a verdade é que
ainda estamos sujeitos ao pecado. O processo de aperfeiçoamento em nós não está
completo. Com isso não estou abrindo uma porta para o pecado. Deus é santo e
jamais vai tolerar o pecado. Nós simplesmente não devemos pecar. Por isso o
apóstolo João disse “não pequeis”. Porém
o apóstolo sabia da realidade do pecado e então completou a mesma sentença
dizendo “se alguém pecar, temos um
advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo
2:1). Um
santo não é alguém que nunca peca, e sim alguém que, quando peca – por ser
imperfeito – arrepende-se sinceramente – por ter temor de Deus, Jesus o perdoa,
e ele então se levanta e continua a caminhada da santidade.
1.2 Santidade é: 1)
uma resposta ao amor de Deus, é 2) evidência de que se tem o amor de Deus, e 3)
uma obra exclusiva do próprio Deus.
1.2.1 Resposta ao Amor de Deus (Portanto, se já ressuscitastes com Cristo,
buscai as coisas que são de cima – Cl 3:1): Sabendo
que Cristo nos amou primeiro, só nos resta amá-lo também. Por amor e Ele e em
gratidão a tudo quanto Ele fez por nós, queremos viver de uma forma que o
agrade. Entendemos que a melhor forma de agradá-lo é fazer sua vontade. Devemos
viver a vida dEle, seguindo Seus passos. Se Ele é santo, queremos ser
semelhantes a Ele, participantes – tanto quanto possível – da Sua natureza.
Queremos ser santos também (1Pe 1:15-16).
1.2.2 Evidência do amor de Deus (Mas agora que vocês foram libertados do
pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o
seu fim é a vida eterna. Pois o salário... – Rm
6:22-23): Fruto
é resultado. O que o texto diz é que, se de fato fomos libertados do pecado e
passamos a servir a Deus, e resultado dessa obra de Deus em nós chama-se
santidade. Ou seja: se alguém não vive santidade, é evidente que ainda não foi
alvo da libertação de Deus. Mas se alguém vive em santidade, é evidente que foi
alvo do amor libertador do Senhor. (Se vocês me amam, obedecerão os meus mandamentos – Jo 14:15)
1.2.3 Obra de Deus: Santidade
não é algo que nós mesmos podemos produzir em nós. Quando tentamos santificar a
nós mesmos, o resultado é legalismo e vaidade religiosa. Somos incapazes de
viver em santidade. Somente Deus, que é Santo e santificador é que pode nos
santificar. Ele é poderoso para criar em nós um coração puro (Sl 51:10) e para
nos santificar por Seu sangue (1Jo 1:7) e por Sua Palavra (Jo 17:17). Só Ele
pode nos libertar do pecado, e só então, depois de mortos para o pecado,
podemos ser ressuscitados por Cristo para uma nova vida de santidade.
2.2 Piedade é: Não
é fácil definir a palavra piedade. Ao recorrermos a bons dicionários bíblicos
logo percebemos que os tradutores utilizam várias palavras, ilustrações e
contextos para conseguir defini-la. A palavra traduzida por piedade em 2Pe 3:11
é eusebeia, do grego, que quer dizer (juntamente
com suas palavras correlatas) temor, reverência, zelo, respeito, devoção,
honra, e ainda serviço e adoração.[2]
Temos portanto várias palavras que nos colocam na difícil tarefa de organizar
uma linha de raciocínio.
2.2.1 Temor: Em
nossa pesquisa constatamos que a palavra mais repetida na tradução de eusebeia é temor, e que mais possui
sinônimos e palavras paralelas, como reverencia, respeito e zelo. Isso faz jus
ao contexto do Antigo Testamento (AT) para o antônimo de piedade, isto é,
impiedade. No AT, os ímpios são aqueles que não se importam com as coisas
sagradas, que praticam a maldade sem peso na consciência, que perseguem os
justos de maneira injusta e violenta. Em suma, são aqueles que não tem temor de
Deus. Isto posto, ser piedoso é o oposto, ou seja, é ser temente a Deus.
2.2.1.2: No
AT, o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1:7). Por que? Porque quem tem temor de Deus está
equipado espiritualmente com as melhores virtudes necessárias para aproximar-se
de Deus e assim ser salvo. Se analisarmos com cuidado a expressão
“temor do Senhor”, veremos que ela significa o equilíbrio perfeito entre pavor
e amor (Is
6:4,8; 1Jo 4:18; Hb 12:21; Sl 47:2).
O
mesmo Moisés que chegou a dizer “estou apavorado
e trêmulo” (Hb 12:21), e ainda, “Quem conhece o poder da Tua ira? Pois o Teu furor é tão grande como o
temor que te é devido” (Sl 90:11), é o mesmo Moisés que disse “Senhor Tu és o nosso eterno refúgio...” (v.1) “Satisfaze-nos pela manhã com o Teu amor
leal, e todos os dias cantaremos felizes” (v.14). Ou seja, quem tem temor do Senhor sabe
que Deus é terrível mas também é amor. Sabe que Deus é temível mas também é
amável. E Ele providenciou um meio para que possamos ir além da Sua santa ira e
chegar a conhecer o Seu santo amor. A cruz é esse meio. Nela Ele despejou toda
a sua ira e furor contra os nossos pecados. Se Ele a despejasse sobre nós, com
certeza seríamos consumidos no primeiro segundo. Por isso Ele fez isso sobre o
Único que poderia suportar, Seu próprio Filho, Jesus – o santo e o justo. Sobre
Ele é que a ira de Deus contra a iniquidade foi despejada, e NEle o nosso
pecado foi castigado. Mas também, nEle o amor de Deus nos foi revelado. Se no
temor do Senhor estão unidos e perfeitamente equilibrados o pavor e o tremor,
na cruz estão também a ira e o amor de Deus, a justiça e a misericórdia, o
furor e a graça. Aleluia! Louvado seja Deus. É por esta razão que somente o
temor do Senhor nos pode levar à cruz. Quem tem esse temor entende o mistério
dos opostos da salvação. Não é por acaso que o temor do Senhor é o princípio da
sabedoria, pois ele nos leva à cruz de Cristo, e o Cristo da cruz nos leva a
Deus.
O
mais brilhante intelectual descrente desta terra é um ignorante perto do mais
indouto crente que tem temor do Senhor, pois este simples crente será salvo, e
o intelectual, se não se arrepender, será condenado. Grande é o mistério da
graça salvadora de Deus, nosso Criador, Salvador e Senhor. Toda honra e toda
glória sejam dadas a Ele, somente a Ele.
Esta
é a essência da piedade. Ser piedoso, no contexto bíblico é ser temente a Deus.
Um crente piedoso é um crente temente. Um crente temente serve a Deus não por
medo, pois o perfeito amor lança fora o medo. Serve a Deus por amor. Não que
ele não saiba que Deus também é terrível e temível, mas ele já não precisa ter
medo, pois foi escondido com Cristo. A ira de Deus pára na cruz, e ao crente
crucificado com Cristo chega agora somente o amor. Ele não despreza a ira, pois
está crucificado com Cristo. Sabe o que é renúncia, entrega, sacrifício. Mas
também sabe o que é dádiva, vida em abundancia, alegria, amor e paz.
2.
Esperança e Evangelismo – “esperando o
dia de Deus e apressando a sua vinda... – v.12”
3.1. Esperança: O
texto base desta mensagem diz também que, diante da inequívoca volta de Jesus,
devemos viver com esperança. Mas esta é outra palavra que requer atenção, pois
pode ser facilmente confundida com o conceito mundano de esperança. O que é
então esperança no contexto bíblico?
O
apóstolo Paulo nos ajudará a entender que, de certa forma, esperança cristã é o
futuro no presente. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o
Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos
os que amarem a sua vinda” (2Tm 4:8). Veja
que Paulo sabe que a coroa lhe será dada somente “naquele dia”, mas ao mesmo tempo ela lhe está reservada “desde agora”. Portanto, esperança é o
futuro no presente. Trata-se de uma certeza, e não de uma mera possibilidade. O
cristão sabe que o céu é lindo, que o Rei dos reis governa sobre tudo e todos,
que a história está sob o poder de Suas mãos, e que Cristo voltará. Mesmo sem
provas científicas, a esperança e a fé geram no crente a certeza das coisas que
se esperam e não se veem. Podemos meditar agora sobre os resultados e
benefícios da esperança escatológica na nossa vida terrena.
3.1.1 Fonte de consolo (Consolai-vos uns aos outros com estas
palavras – 1Ts 4:18): Paulo nos aconselha a usar a mensagem
da volta de Jesus como fonte de consolo. Especialmente nos momentos de luto. Quando
perdemos alguém que nos é querido, a esperança cristã nos dá força para
prosseguir a caminhada da vida. Crentes em Cristo nunca se despedem para
sempre, apenas marcam um glorioso reencontro.
3.1.2 Fonte de ânimo para perseverar (“Amados, escrevo-vos
agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso
ânimo sincero” – 2Pe 3:1. // “Aquele
que perseverar até o fim será salvo” – Mt
24:13): Em
2Pe 3:1 o pastor e apóstolo Pedro está dizendo claramente que a fé e a esperança
na volta do Senhor nos darão ânimo para avançar na jornada cristã, até o fim. A
vitória final é somente para os que perseveram até o fim. A volta de Jesus será
o sinal visível de Seu triunfo eterno sobre todos os seus inimigos. Por isso
Jesus também pôde nos dizer: “No mundo
terei aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo
16:33).
3.1.3 Fonte de sentido (eu sei em
quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito
até àquele dia – 2Tm 1:12): Quando nada parece fazer sentido,
quando os absurdos da vida nos assaltam, quando as incógnitas e injustiças do
mundo nos assolam, a esperança na volta do Senhor (naquele grande dia) dá
sentido para a nossa existência. O sentido vai além da explicação. Não há
lógica que possa fornecer sentido. Há pessoas que estão vivendo uma vida
terrena abastada. Tudo está nos conformes, no seu devido lugar; família,
trabalho, amigos, etc. Mesmo assim tais pessoas sentem que ainda lhes falta
algo. O crente, por sua vez, pode até estar passando por grandes dificuldades e
sofrimentos, todavia, não lhe falta sentido para a vida. Ele sabe para onde
olhar, para onde correr, e sabe exatamente para onde está indo – “eu sei em quem tenho crido...”. Há um
sentido Maior para a sua vida.
4.2 Evangelismo é: Quando
Pedro diz que devemos apressar a vinda do Senhor ele está dizendo que devemos
evangelizar o mundo. Vários mestres da Teologia na história da igreja fizeram
esta mesma afirmação com base em alguns textos bíblicos, especialmente o de Mateus
24:14, que diz: “E este evangelho do
reino será pregado em todo o mundo, em todas as nações, e então virá o fim”
– palavras do próprio Jesus. Portanto, a melhor forma de prepararmos os
caminhos da volta do Senhor é pregando e levando o Seu Evangelho a todas as
nações. Nossa maior missão é evangelizar o mundo.
Mas
o que é evangelizar? Em primeiro lugar, evangelizar não é colonizar, como fazem
os muçulmanos onde podem e como fizeram os cristãos católicos há mais de
quinhentos anos quando vieram colonizar o Brasil. Impor o evangelho é na
verdade impor o cristianismo, e as duas coisas são diferentes. O cristianismo é
uma criação mais nossa do que de Deus. Jesus não usou a palavra cristianismo, e
sim a palavra evangelho. Evangelho foi
algo que Deus trouxe ao mundo através de Seu Filho Jesus. Impor o cristianismo
é jogar sobre os ombros das pessoas o pesado e terrível fardo humano da
religião. Este fardo não tem nada a ver com o fardo de Jesus. Levar o Evangelho
é testemunhá-lo, vive-lo e proclamá-lo, deixando as pessoas livres para
escolherem se vão querer ou não o fardo e o jugo de Jesus, que é suave e leve (Mt
11:30).
Por
muito tempo ouvi dizer que evangelismo é falar de Jesus. Após alguns anos
estudando e servindo ao Senhor descobri que é mais que isso. Evangelismo é
levar O Evangelho.
4.2.1 Levar o Evangelho:
Para entender essa questão, é necessário empreendermos uma busca por uma
compreensão maior sobre o significado do Evangelho. Ele não é apenas um
discurso, uma doutrina teológica. A Bíblia diz que o Evangelho “é o poder de Deus para a salvação...” (Rm
1:16). Será
que Deus salva apenas através de nossos sermões? O Evangelho é mais que
discurso, é atitude, é postura, é testemunho, é amor.
4.2.2 O Evangelho é Jesus: A
forma mais sublime de pensar o Evangelho é pensar em Jesus. Sim, O Evangelho
puro, verdadeiro e pleno é o próprio Jesus. A palavra Evangelho significa “boas
novas”. E quais foram as boas novas que os anjos de Deus anunciaram aos
pastores de Belém, senão a chegada do próprio Filho Unigênito de Deus, Jesus?
Se Lutero estava certo em considerar João 3:16 como o Evangelho em miniatura, o
que este famoso versículo da Bíblia Sagrada diz senão que Deus nos deu Jesus
para a nossa salvação? Feito essas duas considerações, podemos afirmar que
evangelismo é levar o Evangelho pleno ao mundo todo, anunciando, testemunhando
e vivendo Cristo entre as nações da terra, manifestando assim a multiforme
graça de Deus.
II. CONCLUSÃO
As
quatro atitudes da Igreja diante da inequívoca volta de Jesus são:
1) Santidade – vida de obediência aos
mandamentos bíblicos do Senhor, vida esta que emana da vida do próprio Deus
para nós, em nós e através de nós; vida esta que evidencia e comprova a nossa
salvação diante dos olhos do mundo ao nosso redor.
2) Piedade – vida de temor a Deus, um
equilíbrio perfeito entre o pavor gerado pela ira de Deus contra o pecado, e entre
o amor gerado pelo próprio amor de Deus por nós demonstrado na cruz do
calvário. Viver em piedade é viver diante de Deus, isto é, em Sua presença, e
essa vida se manifestará inevitavelmente em nossas obras, nosso jeito de ser e
estar no mundo.
3) Esperança – a certeza de que Cristo
voltará, e de que não estamos sozinhos nem abandonados no mundo. Esperança é a
força que nos leva a continuar vivendo a vida cristã, é a confiança inabalável
em nosso coração de que vai valer a pena chegarmos diante dEle naquele Dia, quando
veremos a Sua Face e desfrutaremos do futuro glorioso que Ele nos prometeu.
4) Evangelismo – é preparar os caminhos
para a segunda vinda de Jesus, tal como João Batista preparou os caminhos da
Sua primeira vinda. É levar, isto é, viver, testemunhar e proclamar o Evangelho
pleno ao mundo todo. Este Evangelho, bem entendido, é o próprio Cristo. Viver a
vida de Cristo é viver o Evangelho. A vida de Cristo em nós precisa se
manifestar entre os homens de todas as nações da terra, então virá o fim.
Estou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, e verifiquei que eu estava a seguir sem foto, por motivo de uma acção do google, tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço.
ResponderExcluirAntónio Jesus Batalha.