Adoração, louvor e liturgia no Discipulado
Ev. Éder Carvalho[1]
INTRODUÇÃO
[trabalho desenvolvido inicialmente para o departamento de DISCIPULADO da IEADJO - www.discipuladojoinville.com.br - em 2013]
As contribuições do louvor para o discipulado
são muitas. Discipulado e adoração caminham juntos. Ao contrário do que muitos
pensam, as reuniões informais de discipulado também fazem uso da liturgia. Uma
compreensão adequada do real conceito de adoração, louvor e liturgia, faz-se
necessária para que possamos alcançar resultados ainda melhores no discipulado.
Tanto a adoração quanto o discipulado buscam o mesmo objetivo: levar pessoas a
Cristo. A Bíblia nos apresenta princípios que nos ajudarão a atingir este alvo
ministerial.
O PRINCÍPIO DA
ADORAÇÃO NO DISCIPULADO
O discipulado interfere em todas as áreas da
vida. Um mestre não poderá imaginar que estará sendo seguido e imitado apenas
nos momentos em que se reunir formalmente com seus discípulos. Na verdade, o
tempo todo ele estará sendo observado e estará ensinando mais com suas atitudes
do que com suas palavras. Foi assim com Jesus e seus discípulos. O Mestre
dormia, acordava, comia, andava, orava, ensinava, curava, ou seja, fazia absolutamente
tudo cercado por seus discípulos. Tudo o que as multidões viram e ouviram não
chegou à metade do que os doze apóstolos puderam testemunhar de Jesus. Isso é
tão verdadeiro que o discípulo amado (João) pôde dizer no último verso de seu
evangelho: “Ainda há muitas outras coisas
que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas, uma por uma, acho que nem no
mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo 21.25 – NTLH). Se
alguém quiser ser bem sucedido na tarefa de levar seus discípulos a tornarem-se
parecidos com Cristo, terá que viver uma vida de adoração, ou seja, uma vida
para a glória de Deus. Um discipulador de Cristo segundo o coração de Deus é
alguém que vive para a glória de Deus – tudo o que ele faz (tudo mesmo) deve ser
em santidade, adoração e honra ao Senhor da glória – “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele,
pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.36 – ARA). Para glorificar a Deus
em tudo, basta ser transparente e estar seguindo a Jesus; pois assim, olhando
para o discipulador, o discípulo verá a glória do Mestre por excelência, Jesus.
Desta maneira, entendemos que a adoração está direta e intimamente associada ao
discipulado. Adoração e discipulado podem e devem caminhar juntos.
Adoração e
doutrina apoiam-se mutuamente, porque um culto oferecido na ignorância evapora
(Jo 4.22; At 17.23), carece de substância e de verdade [...] Jesus convocou
seus discípulos a discipularem todas as nações (Mt 28.19, segundo o grego). O
primeiro passo foi o batismo que representava um compromisso público, total,
com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito. Em seguida, Jesus ordenou aos
apóstolos que ensinassem aos futuros discípulos da segunda geração a “guardar
todas as coisas” que ele ensinara a seus seguidores. Esses ensinos foram
exemplos práticos em torno de uma nova compreensão do relacionamento com Deus.[2]
A palavra “relacionamento” faz parte da
essência do conceito de adoração, bem como do conceito de discipulado. Esta é
uma palavra central. Não existe adoração, nem discipulado, se não houver
relacionamento íntimo com o Senhor e com o próximo, em amor frutificado pelo
Espírito Santo de Deus. Além disso, um dos maiores desafios do discipulador dos
últimos tempos é ajudar o novo convertido (o discípulo) a contextualizar-se no
ambiente da congregação. Obviamente que o discipulador não tem qualquer
dificuldade de viver inserido no contexto da igreja, mas para um novo
convertido, o ambiente eclesiástico é um mundo totalmente novo. Certamente esse
discípulo precisará de um acompanhamento para que ele consiga adaptar-se à nova
realidade – sem desistir da fé. Esta é mais uma razão para levarmos a sério a
prática e a compreensão do princípio da adoração no discipulado, pois, como nos
apresenta a primeira carta do apóstolo Pedro,
a igreja... é um
templo espiritual, construído para a glória de Deus e para a adoração a ele
(v.5). É sacerdócio santo, com o propósito de oferecer sacrifícios espirituais
aceitáveis a Deus mediante Jesus Cristo (v.5) [...] A igreja é formada pelo
chamado do próprio Deus, a fim de anunciar ‘as grandezas daquele que [... a] chamou
das trevas para sua maravilhosa luz’. Enfim, Deus conclamou a igreja de Cristo
à existência com a finalidade de ser uma
comunidade adoradora”.[3]
Enquanto comunidade
adoradora, a igreja pode e deve levar para além dos limites de seu templo
físico, o princípio da adoração, oferecendo assim, aos novos convertidos, algo
que eles poderão experimentar em suas próprias casas, e que também encontrarão
nos cultos realizados no templo.
A trajetória dos discípulos de Jesus sem o
Cristo presente em carne na terra começou, aconteceu e terminou em adoração. Lucas
relata que Jesus escolheu cuidadosamente o lugar para a sua ascensão. Ele já
estava em Jerusalém quando disse: “Eis
que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de
Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49 – ARC). Tendo
dito isso, Jesus os leva cerca de 1Km de distância, a um lugar que lhe havia
sido muito hospitaleiro, Betânea. Ali moravam Lázaro, Marta e Maria. E foi nesse
lugar, mais precisamente o monte das oliveiras, que Jesus ascendeu aos céus (At
1.10-12). Quando lemos os evangelhos não conseguimos deixar de associar a
palavra “comunhão” a esse lugar chamado Betânea. E foi exatamente neste cenário
que iniciou o ministério apostólico. “Estando ainda a abençoá-los, Ele os deixou e foi
elevado ao céu. Então eles O adoraram, e
voltaram para Jerusalém com grande alegria. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus” (Lc
24.51-53 - NVI). Note que eles adoraram quando ainda estavam em Betânea,
adoraram enquanto voltavam para Jerusalém (com
grande alegria), e continuaram adorando em Jerusalém, no templo, aguardando
o cumprimento da promessa do derramamento do poder de Deus.
A essência da adoração é a entrega e o amor, e
o resultado dela é santidade e ministério. Foi assim a vida dos apóstolos e
discípulos da igreja de Atos – uma comunidade de irmãos que entregaram suas
vidas em amor, santidade e ministério. Estevão vivia em santidade ao Senhor, pois era homem de boa reputação (At 6.3a).
Desenvolvia seu ministério diaconal e
evangelístico (6.5,8; 7.2-53), e em amor
perdoou seus assassinos e entregou
seu espírito a Deus (vs. 59-60). Se Estevão não fosse um verdadeiro adorador,
não poderia ter entregado seu espírito a Deus, pois os verdadeiros adoradores
adoram o Pai em espírito e em verdade
(Jo 4.23-24). Sem dúvida, um ato de entrega é um ato de adoração. Não podemos
negar que um verdadeiro adorador, conseqüentemente, será também um discipulador
de Jesus, pois, como já foi dito, aquele que viver em verdadeira adoração
viverá também em amor, entrega, santidade e ministério.
O LOUVOR NO
DISCIPULADO
Tanto o louvor quanto o ambiente caseiro têm
poder de derrubar as barreiras da formalidade. A reunião nas casas proporciona
um ambiente informal e familiar bastante vantajoso para a ministração da
Palavra de Deus. Esse tipo de ambiente deixa as pessoas mais a vontade, e isso
é muito bom para o fluir da ministração.
Podemos compreender que o louvor nos lares formará uma ponte entre as casas e o templo.
Afinal, a igreja é uma “comunidade de adoração, chamada à existência pelo
próprio Deus, não como instituição social ou local conveniente de encontro para
aqueles que são congregados por interesses individuais e experiência religiosa
individual, mas como o corpo de Cristo no mundo”.[4]
Isto é, ao ministrarmos discipulado e adoração na casa de um novo convertido,
ele já estará habituando-se ao ambiente e aos elementos espirituais presentes
no culto do templo. Nos últimos dias, há uma frustração generalizada com as
instituições – inclusive a igreja. Mas, se pudermos contar com bons
discipuladores – pessoas de caráter e cheias do Espírito Santo – poderemos
quebrar esta barreira. Seria um grande prejuízo se não conseguíssemos construir
essa ponte entre as casas e o templo para os novos convertidos, afinal, “a
comunhão dos cristãos é a esfera na qual a herança de Deus é encontrada, da
mesma forma que é certo dizer que através da Sua igreja, a verdade do propósito
de Deus se torna conhecida e declarada (3.9-11 e 18)”.[5]
Certamente, o louvor no discipulado é um recurso eficaz de integração do novo
convertido ao ambiente congregacional.
Em qualquer
situação, a música tem o poder de tocar a alma e abrir portas no coração das
pessoas, isto é, a música motiva o indivíduo a interessar-se e aceitar o que
está sendo proposto. “A música estimula emoções que, por sua vez, motivam a
vontade e a confiança”.[6]
“A música tornou-se a maior das artes. Ela nos domina emocionalmente e, ainda
assim, não pode ser facilmente analisada. Seu conteúdo vai além daquilo que
podemos verbalizar”.[7]
Desde sempre a arte demonstrou capacidade de estimular os sentimentos e
pensamentos mais escondidos no coração do ser humano – no discipulado e no
evangelismo não é diferente. A igreja sempre se beneficiou da música de louvor,
sem segundas intenções. E foi justamente essa pureza de intenções que garantiu
o sucesso da igreja. Sempre se buscou a ajuda da música, não simplesmente para
trazer crescimento, mas por uma necessidade própria e pelo puro desejo de
adorar a Deus. Desta forma, a igreja executou a verdadeira adoração, que deve
ser pura e sincera. E porque assim foi, o Senhor abençoou a igreja também através
do louvor. Prova disso é que nossos pioneiros logo sentiram a necessidade de
ter em mãos um hinário, pois desejavam ter um culto mais rico, além de produzir
teologia identificadora. Depois de já terem usado o hinário Salmos e Hinos, criado pelas igrejas históricas, foi compilado o primeiro hinário
próprio, O Cantor Pentecostal, e em 1922
foi lançada em Recife, PE, a primeira edição da Harpa Cristã.[8]
Através das letras dos hinos, a igreja foi estampando sua identidade teológica
e o povo foi assimilando a mesma, pois a poesia musicada facilita muito a
memorização, a compreensão e a reprodução de conteúdos. Definitivamente, o
louvor na Assembléia de Deus (AD) sempre foi uma ferramenta muito poderosa na
edificação da fé dos crentes e salvação de almas. O louvor também era muito importante
na igreja primitiva. “A música sustenta, dá coragem e anima os que se sentem
isolados ou alienados. Os primeiros mártires lançados às feras na arena foram
fortalecidos pela música, para enfrentarem a entrega da oferta máxima de sua
fé”.[9]
Quando Salomão inaugurou o templo, no exato
momento em que os levitas louvaram ao Senhor, a glória de Deus encheu o templo
(2Cr 5.13-14). De fato, a adoração e o louvor têm o poder de atrair a presença
de Deus. Os discípulos da igreja primitiva perseveravam na adoração e comunhão,
na aliança entre Deus e os salvos – no partilhar e no amor. O apóstolo Paulo
nos ensina que o louvor traz edificação e crescimento espiritual para os
discípulos de Jesus. O apóstolo instruiu os discípulos de Jesus em Colossos a
ensinarem e aconselharem uns aos outros, cantando salmos, hinos e cânticos
espirituais, de coração e com sincera gratidão a Deus (Cl 3.16).[10]
Sim, a igreja apostólica também fazia uso do louvor nas casas, por tanto, é
fato comprovado historicamente que o uso do louvor nos lares é muito vantajoso
e produtivo tanto para os discípulos quanto para os discipuladores.
A LITURGIA NO
DISCIPULADO
Liturgia é simplesmente o conjunto e a
organização dos elementos e atividades que incluímos no nosso culto ou reunião.
Segundo Kirst, “liturgia é um conjunto de elementos e formas que integram o
culto”.[11]
É impossível cultuar a Deus sem liturgia. Precisamos escolher o que faremos em
nossa reunião, e como faremos – e isso é liturgia.
No discipulado, que quase sempre acontece nas
casas, também precisaremos fazer uso da liturgia, para que possamos alcançar
nosso objetivo da melhor forma possível. Trata-se de uma reunião informal, mas
que tem um alvo definido: levar o discípulo a compreender, crer e desejar
praticar os ensinamentos e ordenanças bíblicas do Senhor Jesus, para que o
discípulo seja realmente discípulo de Jesus. Tendo esta meta em mente, como
podemos organizar nossa liturgia?
Minha sugestão é:
·
Conversa informal (quando chegamos na casa do discípulo)
·
Oração inicial (simples, clara e rica em significado e
conteúdo bíblico)
·
Louvor e adoração (no máximo 2 louvores)
·
Exposição da
lição de discipulado (sempre abrindo
espaço para interação)
·
Oração final (talvez com menção de pedidos específicos de
oração)
·
Conversa final
As conversas
às quais me refiro são muito importantes, pois através delas podemos construir
um vínculo de amizade e confiança com a família que estamos discipulando. Os
discipuladores devem ser cordiais, carismáticos, sinceros e espontâneos. A
conversa deve ser sempre saudável, edificante, informal, simples e
descontraída. Acredite, ela faz parte da liturgia. Sim, porque através desse
recurso podemos conquistar o direito de sermos ouvidos. O coração das pessoas
vai sendo preparada para a Palavra, por tanto, essa conversa faz parte da nossa
ministração.
A oração
deve ser apropriada para o discipulado. Devemos considerar que o novo
convertido não está acostumado com a linguagem dos crentes. O exemplo das
línguas estranhas é esclarecedor. O novo convertido, ou mesmo uma pessoa que
ainda não se converteu genuinamente ao Senhor Jesus, pode sentir-se
constrangido e deslocado se começarmos a orar em línguas estranhas na casa
dele. Nesta situação, as palavras do apóstolo Paulo encaixam-se perfeitamente:
“...prefiro dizer cinco palavras que
possam ser entendidas, para assim ensinar os outros, do que dizer milhares de
palavras em línguas estranhas” (1Co 14.19). Não estou desencorajando, de
maneira alguma, as manifestações espirituais do Senhor. Apenas chamo a atenção
para os nossos próprios exageros. O Espírito Santo sempre saberá o que fazer e
como fazer – na dose e circunstância certas.
Os louvores
devem ser simples e ricos em letra. Temos muitos hinos da Harpa Cristã e
outros louvores que exaltam o nome do Senhor, apresentam a salvação e o
evangelho, e trazem uma mensagem bíblica de esperança. É interessante ter a
letra dos louvores escrita em um papel (de preferência feita no computador para
ficar mais legível), para facilitar a participação dos novos convertidos. No
caso dos hinos da Harpa Cristã, obviamente que devemos usar a própria Harpa
como um hinário impresso nas mãos do discípulo. Dê preferência para a execução
própria dos louvores, com violão ou algum outro instrumento de acompanhamento –
esse seria o ideal. Porém são poucas as pessoas que sabem tocar algum desses
instrumentos. Se não for possível, pode-se fazer uso de um aparelho de CD. O
play-back não é indicado para a reunião caseira de discipulado. É preferível o
próprio CD com a voz do cantor, e então todos podem cantar juntos, tendo o som
do CD como referência.
A exposição
das lições deve ser clara, didática e fiel ao propósito e conteúdo da lição.
Lembre-se que você está fazendo discípulos de Jesus e também representando sua
igreja. Não queira usar o discipulado para implantar suas próprias idéias “revolucionárias
de liderança e ministério” – um homem de honra não faria isso. Nossa lição é de
muita qualidade bíblica e teológica. Os propósitos do discipulado estão bem
definidos nela. Aproveite esta benção de Deus que temos nas mãos.
Encerre com uma oração. Sabemos que na oração
o Senhor pode fazer coisas extraordinárias, pois Ele sempre ouve as orações do
Seu povo. Além disso, você estará ensinando seus discípulos a orarem. Aos
poucos eles vão conseguindo sentir-se a vontade e desenvolvendo intimidade com
Deus e fluência no relacionamento natural e espontâneo com Ele. A oração é
também um elemento que ajuda na integração do novo convertido à congregação.
Observamos ainda que isso tudo deve permanecer
no limite máximo de uma hora, para
não tornar cansativo o compromisso semanal do discípulo em receber o
discipulador. Obviamente que em algumas situações, a reunião pode acontecer na
igreja, ou mesmo na casa do discipulador, embora o mais indicado seja mesmo a
casa do discípulo.
Sugestão de repertório para o discipulado
Cada lição da nossa revista de discipulado
trata de um tema em específico. É interessante escolher louvores que
transmitam, ao menos em suma, a mesma mensagem da aula. Quando louvor e
exposição alinham-se no mesmo tema, o resultado é melhor. Então, segue a minha
sugestão:
Discipulado – Estudo n° 1: Quem é
Jesus?
Louvor:
JESUS (Atmosfera de Adoração)
Hino
da Harpa Cristã: MEUS PECADOS LEVOU - n°484.
Discipulado – Estudo n° 2: O pecado e
o plano de Deus
Louvor:
JESUS É O CAMINHO (Heloísa Rosa)
Hino
da Harpa Cristã: CONVERSÃO - n° 15.
Discipulado – Estudo n° 3: O
substituto dos nossos pecados
Louvor:
PLANO PERFEITO (Atmosfera de Adoração)
Hino
da Harpa Cristã: RUDE CRUZ - n° 291.
Discipulado – Estudo n° 4: A
necessidade de escolher a Cristo
Louvor:
VIVA COM DEUS (Ozéias de Paula)
Hino
da Harpa Cristã: A ÚLTIMA HORA - n° 570.
Discipulado – Estudo n° 5: A nova vida
Louvor:
RENOVA-ME
Hino
da Harpa Cristã: QUE MUDANÇA - n° 111.
Discipulado – Estudo n° 6: Jesus
Cristo, o Senhor
Louvor:
ACLAME AO SENHOR (Diante do Trono)
Hino
da Harpa Cristã: JESUS, O BOM AMIGO - n° 198.
Discipulado – Estudo
n° 7: A vida abundante
Louvor:
DONO DO MEU CORAÇÃO (Diante do Trono)
Hino
da Harpa Cristã: GLORIOSA PAZ - n° 178.
Discipulado – Estudo n° 8: As
promessas de Deus
Louvor:
DEUS DE PROMESSAS (Toque no Altar)
Hino da Harpa
Cristã: FIRME NAS PROMESSAS - n° 107.
Discipulado – Estudo n° 9: O batismo
no Espírito Santo
Louvor:
VEM ESPÍRITO DE DEUS
Hino
da Harpa Cristã: SENHOR, MANDA TEU PODER - n° 358.
Discipulado – Estudo n° 10: O
discípulo de Cristo
Louvor:
SEGUIREI O MESTRE (Nani Azevedo)
Hino
da Harpa Cristã: GUIA-ME SEMPRE, MEU SENHOR - n° 141.
Discipulado – Estudo n° 11: O Batismo
cristão
Louvor:
QUERO DESCER (Diante do Trono)
Hino
da Harpa Cristã: SE CRISTO COMIGO - n° 515.
Discipulado – Estudo n° 12: A ceia do
Senhor
Louvor:
NADA ALÉM DO SANGUE (Fernandinho)
Hino
da Harpa Cristã: ALVO MAIS QUE A NEVE - n° 39.
Obs: no anexo (p.12) acrescentamos
todas as letras dos louvores, exceto os hinos da Harpa Cristã.
A LITURGIA NO
CULTO COM A PARTICIPAÇÃO DO DISCIPULADO
Antes
de apresentarmos uma sugestão de liturgia para o culto com a participação do
discipulado, precisamos fazer algumas considerações gerais, válidas também para
o congresso e para as oficinas, as quais também constam nas atividades do
departamento.
Questões válidas para o culto do discipulado,
o congresso de discipulado, e as oficinas de discipulado
Está
em nossa agenda a realização regular do culto com a participação do discipulado,
o congresso e as oficinas de discipulado. A liturgia deve ser objetiva,
dinâmica e clara, ou seja, bem organizada.
Devemos
considerar ainda que, especialmente o culto e o congresso, são excelentes oportunidades para ganharmos novos discípulos.
Para tanto, três coisas são necessárias:
1) Orar
para que o Espírito Santo atraia pessoas não crentes para os cultos, através do
convite dos irmãos, e orar para que, no culto, tais pessoas rendam-se ao Senhor
Jesus recebendo-o como Senhor e Salvador.
2) Instruir previamente os irmãos da congregação
a orarem, e convidarem não crentes para o culto. Além disso, o departamento de
discipulado local deve contar com irmãos capacitados para, após a oração final,
conversarem com aqueles que receberam Jesus, tomarem seus dados (telefone,
e-mail, endereço, etc), para agendarem uma visita – a qual deve acontecer o mais
rápido possível.
3) Informar
o pregador deste propósito, para que ele prepare um sermão que seja, além de
instrutivo para os irmãos da igreja, evangelístico.
Sobre o
sermão, precisamos esclarecer melhor. Ele deve ser evangelístico, como já
falamos, mas também deve voltar-se para os crentes, com o objetivo de
despertá-los para o ministério do discipulado. Um bom pregador saberá alcançar
este objetivo. Uma mensagem pode sim, ser apropriada tanto para crentes quanto para
não crentes. Assim sendo, precisamos fazer uma observação que ajudará
os líderes de departamento a fazerem a escolha do preletor.
Critérios para a escolha do pregador
O
pregador deve ser, em primeiro lugar, um verdadeiro crente – obviamente. Pode
parecer obvio demais, mas precisamos falar sobre isso, pois infelizmente,
muitos pregadores de mal-intencionados têm subido em nossos púlpitos. Para
evitar isso, devemos nos certificar de que o indivíduo seja membro em plena
comunhão com a igreja. Além disso, é bom que alguém da congregação conheça o
tal pregador, para saber se é homem de caráter, cheio do Espírito Santo e
conhecedor das Sagradas Escrituras. Isso evita que lobos vestidos de ovelhas se
aproximem do rebanho.
Em
segundo lugar, deve ser um obreiro preparado. Obreiro que não estuda seriamente
a Bíblia Sagrada não serve pare assumir a tribuna em nossos cultos.
Especialmente em uma cidade privilegiada como a nossa (Joinville – SC), que
oferece os cursos básico, médio e avançado em teologia através da Faculdade
Refidim, EPÓs, EBOJ, Escola Bíblica Dominical, e ainda os cultos de
terça-feira. Definitivamente, é inadmissível um pregador subir ao púlpito sem o
conhecimento necessário para expor uma mensagem radicalmente bíblica e
profundamente relevante para a igreja do Senhor.
Também
é importante falar sobre a questão financeira. De maneira geral, todos admitem
que pregadores itinerantes (ou seja, que vivem de ofertas e sustentam suas
famílias através desse recurso) não estão errados em pedirem um determinado
valor em dinheiro para atender o convite. Discordamos apenas quando esse valor
é injusto, incoerente e alto demais. O departamento deve tomar cuidado com
isso, sem deixar de ser gênero – dentro do possível. Temos bons pregadores que
não dependem das ofertas, e fazem questão de não recebê-las, convidá-los será sempre
positivo – o que não exclui, de maneira alguma, os itinerantes que servem ao
Senhor com pureza de coração e propósitos nobres.
De
preferência, a mensagem dos louvores deve harmonizar-se com o propósito do
culto e do evento em questão, que é exaltar a Jesus, Senhor e Mestre de todos
nós, e despertar e capacitar a igreja para a necessidade de abraçar o desafio
do discipulado. Os crentes devem voltar para suas casas motivados e decididos a
orar, contribuir, evangelizar, e fazer novos discípulos para o Senhor Jesus.
Portanto, é necessário que os dirigentes e líderes de departamento do
discipulado reúnam-se previamente para planejar a liturgia, bem como dialogar
com os irmãos que irão tocar e cantar, para sugerir-lhes que escolham louvores
temáticos – ou seja, que de alguma forma falem sobre o discipulado. Estamos
falando de foco.
Os
louvores congregacionais e os hinos da Harpa Cristã são mais participativos do
que os hinos especiais (geralmente cantados com play-back), por tanto, apesar
de também serem importantes, os hinos especiais não devem tomar o espaço dos
hinos da harpa e dos louvores congregacionais. Há, contudo, uma exceção. Se a
igreja não dispuser de um grupo de louvor, obviamente não será possível
ministrar os louvores congregacionais – infelizmente.
A LITURGIA NO
CONGRESSO DE DISCIPULADO
Para
esta ocasião, consideremos que, na maior parte das vezes, esse culto acontecerá
no domingo. Tradicionalmente, domingo é o culto da família. Portanto, os dois
propósitos devem caminhar juntos. Precisamos planejar a liturgia de maneira tal
que o culto seja da família com a participação do discipulado. Não há qualquer
dificuldade nisso, pois, obviamente, o discipulado também envolve e abrange
toda a família. Então, a liturgia seria:
·
Abertura
com oração (ou um breve louvor, seguido da oração)
·
Hinos da
Harpa Cristã (não mais do que dois, e de preferência que falem sobre
discipulado)
·
Leitura
bíblica oficial (escolher, preferivelmente, um texto que não fuja do tema –
discipulado)
·
Oração
pelos pedidos e necessidades
·
Apresentação
(tomar o cuidado de anotar corretamente o nome dos visitantes, para que eles
sintam-se bem e queiram voltar sempre. Ser cordial, ético e sábio na
apresentação)
·
Confraternização
(ao som de um louvor. Instruir os irmãos da igreja a não deixarem de
cumprimentar os visitantes, especialmente os não crentes, com um amoroso aperto
de mão, e/ou abraço, e uma boa palavra de saudação e benção)
·
Hinos
especiais (no máximo dois. Seria ideal se a letras destes hinos também
falasse sobre discipulado e salvação)
·
Breve
palavra do pastor, ou de um dos líderes do departamento do discipulado (falar
sobre o trabalho discipulado, para fortalecê-lo de uma forma geral)
·
Louvores
congregacionais com o grupo de louvor (no máximo 20 minutos, se o grupo for
bom e ungido). Se a igreja não dispuser de um grupo de louvor, utilizar então
mais um hino especial.
·
Pregação
da mensagem bíblica (no mínimo 30 minutos. No máximo 50, se o pregador for
bom)
·
Oração
final, sempre com convite para salvação (não esquecer de organizar os
irmãos que abordarão os novos convertidos e anotarão seus dados pessoas
necessários para manter contato e agendar visita)
A LITURGIA NA
OFICINA DE DISCIPULADO
As
oficinas são constituídas de palestras instrutivas. Trata-se de um treinamento
teórico e prático para discipuladores e demais envolvidos no departamento de
discipulado.
Uma
oficina eficaz não poderá oferecer menos de 4 palestras. Há muito conteúdo a
ser passado aos irmãos no tema do discipulado. Aliás, este é um dos temas mais
difundidos na Bíblia Sagrada. Por tanto, recomendamos um mínimo de 4 palestras.
Haverá situações em que se conseguirá oferecer até 6 ou 7 palestras. Esse
número vai depender da agenda, das possibilidades e discurso de cada distrito.
Cada
palestra deve ter no mínimo 45 minutos e no máximo 1 hora, para não tornar-se
cansativo demais. Os alunos precisam de tempos de intervalos para descansar e
assim conseguirem manter a capacidade de concentração, absorção e
aproveitamento. É indispensável, portanto, oferecer nesses intervalos um coffee-break
– ou seja – um cafezinho com bolachinha, etc.
Precisamos
dar preferência à palestrantes que tenham envolvimento com o discipulado. Quando
um palestrante é também discipulador, ele tem conhecimento de causa e
autoridade para falar e ensinar os discipuladores do corpo de membros da
igreja.
Tão
importante quanto ser um discipulador, é o conhecimento bíblico-teológico do
palestrante. Há pessoas que são usadas por Deus para ganhar almas e fazer
discípulos, mas não têm talento e habilidade para ensinar discipuladores.
Estamos falando de comunicação, didática, segurança, etc. Melhor ainda seria se
os professores tivessem passado por estudos formais em teologia. Não nos
enganemos, formação acadêmica é positiva – sem dúvida alguma.
Cada
congregação/distrito deverá analisar qual a melhor organização em seu caso.
Começar na sexta, ou no sábado. Períodos matutinos, vespertinos, noturnos.
Quantas palestras serão ministradas (já indicamos que devemos admitir um mínimo
de 3 palestras), etc. Basta observar as recomendações básicas que aqui
listamos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ser um verdadeiro adorador significa ter uma
vida totalmente consagrada e entregue ao Senhor, e o discipulado também requer
tudo de nós. O louvor nos ajuda a expressar essa entrega, enquanto que a
liturgia organiza nossa ministração de discipulado, à qual tem o objetivo de
levar os pecadores a um relacionamento vital com Cristo. A adoração, o louvor,
e a liturgia, nos ajudarão a integrar os novos convertidos ao ambiente da
igreja. Como discipuladores, precisamos construir uma ponte entre as casas e a
igreja, e todos os recursos disponíveis devem ser usados.
Relacionamento é uma palavra chave no
discipulado e na adoração. Precisamos de intimidade e amor para com Deus e com
o próximo. A questão é de tudo ou nada. Não podemos falhar na compreensão das
verdades bíblicas relacionadas ao nosso tema, pois a ignorância nos leva ao
oposto da verdade, e em se tratando de discipulado cristão, a verdade é a nossa
única opção. Isso significa dizer que, em hipótese alguma, não podemos falhar
no amor, porque no Reino de Deus, nada que alguém possa fazer substitui o amor.
Por isso, tanto os
discipuladores quanto os adoradores devem levar a sério as seguintes palavras
de Jesus: “Se alguém vem a mim e ama o
seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua
própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.26 –
NVI).
A Deus seja a glória para sempre!
Amém.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOULKES, Francis. Efésios: introdução e comentário. São
Paulo: Edições Vida Nova e Mundo Cristão.
MARTIN, Ralph P. Adoração na igreja primitiva. São Paulo: Vida Nova, 2012
Novo Testamento interlinear grego-português. Barueri: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2004.
REFIDIM, Faculdade Teológica. Liturgia e introdução à música. 2 ed.
Joinville: Editora Refidim, 2006.
ROOKMAAKER, H.R. A arte não precisa de justificativa. Viçosa: Ultimato, 2010.
SHEDD, Russel. Adoração Bíblica: os fundamentos da verdadeira adoração. São Paulo:
Vida Nova, 2007.
ANEXO
Estudo n° 1: Quem é Jesus?
Louvor: JESUS (Atmosfera de Adoração)
Você não precisa
saber como orar, / Você só precisa
saber como chamar
Esse nome de
Jesus... Jesus!
Bradando em
fervor, ou sussurrando em temor.
Em meio à
multidão, ou a sós com o Senhor, / Diga: “Jesus!
Jesus!”
Jesus! / Como eu amo esse
nome, Jesus!
Ele é o mesmo a
cada dia, Jesus!
É o amado da
minh’alma. Jesus!
Há poder nesse
nome, Jesus!
A minha vida
transformou, Jesus!
Meu salvador e
meu Senhor.
Estudo n° 2: O pecado e o plano de Deus
Louvor: JESUS É O CAMINHO (Heloísa Rosa)
Não se turbe o vosso coração / Crede em Deus e
também em Mim
Na casa de Meu Pai há muitas moradas.
Se não fosse assim, eu não teria dito / Vou
preparar-vos um lugar.
Eu virei e vos levarei para Mim mesmo.
Vós conheceis o caminho para onde Eu vou
Eu sou o caminho, a verdade e a vida / Ninguém
vem ao Pai, a não ser por Mim
Em verdade eu vos digo, porque eu vou para o
Pai /
Mas aquele que crer em mim obras maiores fará.
Se Me amares verdadeiramente / Guardareis os
Meus mandamentos /
Eu rogarei ao Pai, Ele vos dará o Consolador;
O Espírito da Verdade que o mundo não pode
receber /
Mas Ele habita em vós / E estará em vós pra
sempre.
Aquele que tem os meus mandamentos / E os
guarda, esse é o que me ama
E se alguém me amar / Será amado do meu Pai
Eu também o amarei / E Me manifestarei a ele.
Quero te amar, mais Senhor (4x)
Estudo n° 3: O substituto dos nossos pecados
Louvor: PLANO PERFEITO (Atmosfera de Adoração)
Como ovelha muda / Foi levado ao matadouro,
Por causa dos meus pecados / Jesus se entregou
por mim.
Mas seu plano é um plano perfeito / Sobre a
morte Ele triunfou.
Está assentado a destra do Pai / Jesus
ressuscitou!
Glória ao cordeiro que foi morto,
Glória ao cordeiro que foi morto,
Glória ao cordeiro que ressuscitou!
Como ovelha muda / Foi levado ao matadouro,
Por causa dos meus pecados / Jesus se entregou
por mim.
Mas seu plano é um plano perfeito / Sobre a
morte Ele triunfou.
Está assentado a destra do Pai / Jesus
ressuscitou!
Glória ao cordeiro que foi morto,
Glória ao cordeiro que foi morto,
Glória ao cordeiro que ressuscitou!
Estudo n° 4: A necessidade de escolher a
Cristo
Louvor: VIVA COM DEUS (Ozéias de Paula)
A dor é a mesma, em cada mortal / O medo da
morte, no dia final
Como há de ser o dia do adeus / Na vida de
quem não vive com Deus?
Viva com Deus
Agora e aqui,
e não tenha medo de um dia partir
Por isso eu
insisto nos conselhos meus
Aceite a
Cristo e viva com Deus
Contemple a cruz e faça o que eu fiz / Aceite
a Jesus e seja feliz.
A morte não tem nos domínios seus / Na vida de
quem já vive com Deus.
A morte morreu no lenho da cruz / E quem a
venceu foi Cristo Jesus.
Com mãos estendidas cheias de poder / Jesus dá
a vida a todo que crer.
Estudo n° 5: A nova vida
Louvor: RENOVA-ME
Renova-me
Senhor Jesus / Já
não quero ser igual.
Renova-me
Senhor Jesus / Põe
em mim Teu coração.
Porque tudo o que há / Dentro de mim
Necessita ser mudado Senhor
Porque tudo que há / Dentro do meu coração
Necessita mais de Ti
Estudo n° 6: Jesus Cristo, o Senhor
Louvor: ACLAME AO SENHOR (Diante do Trono)
Meu Jesus, Salvador / Outro igual não há.
Todos os dias quero louvar / As maravilhas de
Teu amor
Consolo, abrigo / Força e refúgio é o Senhor
Com todo o meu ser / Com tudo o que sou /
Sempre Te adorarei.
Aclame ao Senhor toda a Terra e cantemos
Poder, majestade e louvores ao Rei
Montanhas se prostrem e rujam os mares
Ao som de Teu nome
Alegre te louvo por Teus grandes feitos
Firmado estarei, sempre Te amarei
Incomparáveis são Tuas promessas pra mim
Estudo n° 7: A vida abundante
Louvor: DONO DO MEU CORAÇÃO (Diante do Trono)
Rei do universo Te dou meu louvor / Com tantas
bênçãos me cercas, Senhor.
Só Tu és a fonte de alegria e prazer / Melhor
que a própria vida é Te conhecer
Tu és o dono do meu coração / Tu és o dono do
meu coração
E não há outro / E não há outro.
Só Tu és o dono do meu coração / Só Tu és o
dono do meu coração
Paz e família, abrigo e luz / Minhas
necessidades supres todas em Jesus.
Mas nem o ouro e a prata podem satisfazer / A
sede da minh'alma é a Ti pertencer.
Planos e sonhos Tu tens para mim / Eu
maravilhado digo: 'Eis me aqui'
Quero agradar-Te e cumprir Teu querer /
Caminhando em graça vou obedecer
Em minha jornada intimamente Te amar / Para
que na glória quando o dia chegar
Ao contemplar Teu rosto eu venha reconhecer /
O olhar tão doce que amou o meu ser.
Estudo n° 8: As promessas de Deus
Louvor: DEUS DE PROMESSAS (Toque
no Altar)
Sei que os Teus olhos / Sempre atentos
permanecem em mim
E os Teus ouvidos / estão sensíveis para ouvir
meu clamor
Posso até chorar / Mas a alegria vem de manhã
És Deus de perto e não de longe / Nunca
mudastes, Tú és fiel.
Deus de aliança, Deus de Promessas
Deus que não é homem pra mentir
Tudo pode passar, tudo pode mudar
Mas Tua palavra vai se cumprir
Posso enfrentar o que for / Eu sei Quem luta
por mim
Seus planos não podem ser frustrados
Minha esperança está / Nas mãos do grande Eu
Sou
Meus olhos vão ver o impossível / Acontecer
Estudo n° 9: O batismo no Espírito Santo
Louvor: VEM ESPÍRITO DE DEUS
Aqui eu venho a ti dizer / que eu quero mais
te conhecer.
A minha alma tem sede de Ti / Oh! Espírito
Santo, estou aqui.
Vem, Espírito de Deus
O meu coração é o Teu altar.
Vem, Espírito de Deus
O meu coração é o Teu altar.
Flui, Espírito de Deus / Flui aqui neste lugar
Flui e sobre mim ministra o Teu Propósito
O meu coração é o Teu altar
Estudo n° 10: O discípulo de Cristo
Louvor: SEGUIREI O MESTRE (Nani Azevedo)
E se fosses tu à beira do Jordão / Vendo mais
um batismo de João / E aquele homem então
chegasse? / E se visses a pomba a descer / E a
voz de Deus a ecoar / O que irias dizer, o que irias
pensar? /E se ouvisses num dia qualquer / Um
estranho a te chamar: / Deixai as redes e vinde após
mim / O trabalho agora é maior / Temos almas a
pescar, / O que irias fazer, o que irias pensar?
Será que irias dizer: seguirei o Mestre, / Em
suas pegadas, vou pisar / Meu tudo eu deixo pra com ele
andar? / Poderias doar tua vida ao mestre? /
Preferes os peixes pescar / As glórias terrenas ganhar /
Ou podes dizer de coração: seguirei o Mestre?
E se num belo dia de sol da janela a olhar /
Multidão gritando hosanas ao Senhor? / E ao procurar o
rei, o encontrasse / Num burrinho a montar / O
que irias dizer, o que irias pensar? / E fosses tu
conhecedor de toda a Lei / Querendo encontrar
salvação / Tendo do Mestre aprovação? /
se ouvisses me segue então / Mas vende tudo o
que tens, / O que irias fazer, o que irias pensar?
Será que irias dizer: seguirei o Mestre, Em
suas pegadas vou pisar / Meu tudo eu deixo pra com ele
andar. / Poderias doar tua vida ao Mestre, /
Preferes riquezas acumular / A glória do mundo a te
cercar / Ou podes dizer de coração: seguirei o
Mestre? // Será que podes dizer: "Seguirei o Mestre. /
Em Suas pegadas vou pisar / Meu tudo eu deixo
pra com Ele andar"? / Podes então doar tua vida ao
Mestre? / Preferes o prazer que o mundo dá / Caminho
de morte a trilhar / Ou podes dizer de
coração seguirei o Mestre?
Seguirei ao meu bom Mestre (3x)Onde quer que
for, irei. // Seguirei o Mestre!
Estudo n° 11: O Batismo cristão
Louvor: QUERO DESCER (Diante do Trono)
Quando meu eu / E o meu orgulho
Descer comigo E se misturar;
Com as águas do rio / Então subirei
Como Naamã curado.
Eu abro mão / De tudo que sou,
Só pra servir-te ó meu Senhor.
Eu abro mão / De tudo que sou,
Só pra te adorar / Senhor!
Senhor, quebra o meu orgulho,
Eu quero descer e mergulhar,
Nas águas do teu amor.
Me purifica! / Eu quero ser limpo
Como Naamã, no teu poder
Estudo n° 12: A ceia do Senhor
Louvor: NADA ALÉM DO SANGUE (Fernandinho)
Teu Sangue leva-me além / A todas as alturas
Onde ouço a Tua voz / Fala de Tua justiça pela
minha vida
Jesus, este é o Teu Sangue
Tua cruz mostra a Tua graça / Fala do amor do
Pai
Que prepara para nós / Um caminho para Ele
Onde posso me achegar / Somente pelo sangue
Que nos lava
dos pecados / E nos traz restauração
Nada além do
sangue / De Jesus.
Que nos faz
brancos como a neve / Aceitos como amigos de Deus
Nada além do
sangue / Nada além do sangue De Jesus
Eu sou livre, eu sou livre
Nada além do sangue / Nada além do sangue / De
Jesus
Alvo mais que a neve / Alvo mais que a neve.
Sim, neste sangue lavado / Mais alvo que a
neve serei
[1]
Formado em Letras. Formado em Teologia. Pós-graduando em Aconselhamento Cristão.
Formado em Violão Erudito e Teoria Musical. Cantor e compositor. Ministro de louvor
e palavra. Marido da Monique e pai da Hellen - www.edercarvalho.com
[2] SHEDD, Russel. Adoração
Bíblica: os fundamentos da verdadeira adoração. São Paulo: Vida Nova, 2007.
p.84.
[3] MARTIN, Ralph P. Adoração
na igreja primitiva. São Paulo: Vida Nova, 2012. p.16.
[4] MARTIN, 2012. p.13.
[5] FOULKES, Francis. Efésios:
introdução e comentário. São Paulo: Edições Vida Nova e Mundo Cristão.
p.53.
[6] SHEDD, 2007, 113.
[8] REFIDIM, Faculdade Teológica. Liturgia e introdução à música. 2 ed. Joinville: Editora Refidim,
2006. p.58.
[9] SHEDD, 2007, p. 110.
[10]Sigo aqui a construção gramatical encontrada no Novo Testamento interlinear grego-português.
Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004. p.748.
[11] REFIDIM, 2006, p.10.
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